Chef Carol Navarro

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O caminhar e o dia a dia...

Fui uma criança apaixonada por comida e pelo ato de cozinhar. Tenho lembranças de um dia minha mãe chegar em casa e se assustar por eu ter preparado uma torta (na verdade a receita era de: pizza de 15 minutos, que nada mais é que uma massa de liquidificador onde o recheio de sardinha e vegetais eram misturados à massa).

Ela me perguntou: você preparou sozinha? E eu achando tudo bem normal respondi que sim. Continuei: peguei aquele seu livro de receitas e achei essa pizza de quinze minutos. Eu tinha uns 12/13 anos e sempre estava com minha mãe na cozinha, que por sinal sempre cozinhou muito bem, mas nunca havia preparado uma receita sozinha. Sempre tem a primeira vez!

Depois disso, vieram os bolos. Eu adorava, sexta-feira à tarde, preparar um bolo caseiro para o final de semana: primeiro aprendi o de chocolate, depois cenoura, mesclado e por aí fui aumentando o repertório. Até hoje, fazer bolo pra mim tem uma deliciosa memória afetiva.

Quando eu tinha uns 15 anos, assisti um dia a tarde no programa da Ana Maria Braga, que ainda era na Record – aqui já damos sinais da idade ; ), um culinarista, chamado Álvaro Rodriguez, ensinar uma receita de pão de mel, dizendo que era uma ótima receita para vender. Fiquei encantada com essa possibilidade, testei, testei e testei até chegar numa receita maravilhosa. Minha receita era aromática usava canela e cravo em pó – só pra você ter uma ideia da minha determinação com a receita, na época não encontrava cravo em pó para vender, pois eu não desisti comprava o cravo e triturava. Recheava com leite condensado cozido e banhava no chocolate – era DIVINO. Fazia e vendia tudo: para vizinhos, amigos, familiares e fui aumentando minha produção. Meu pai era contador e foi com ele que aprendi a fazer o custo do meu produto e como calcular o preço de venda.

Segui estudando e vendendo. Até que chegou a hora de decidir o que fazer de faculdade, fui de odontologia, farmácia, até chegar na engenharia de alimentos. Quando li a descrição do curso que tem como base matemática, sim é uma engenharia e eu amava, e depois seguia com as tecnologias de alimentos: panificação, bebidas, vegetais e seus processos industriais: me encontrei.

Falei pros meus pais que queria cursar engenharia de alimentos: eles quiseram entender exatamente o que era, quais as possibilidades de trabalho e em qual faculdade estava disponível. E por sorte o curso estava disponível na minha cidade. Inicie o curso em 1999 e me encantei, desde o primeiro ano eu já queria fazer estágio, e consegui. Fiz estágio em indústria de achocolatados, biscoitos, vegetais. Até que no último ano passei em uma seleção para fazer o estágio final em uma indústria de sucos em outra cidade.

Aceitei o desafio e com a ajuda dos meus pais me mudei de cidade e no fim do período de estágio fui contratada. Trabalhei com desenvolvimento de produtos, depois tive outras oportunidades de trabalho, onde a última foi em uma indústria de doces e chocolates onde atuava como gerente industrial.

Mas Carol e o pão de mel? Só parei de produzir quando fui morar em outra cidade por causa do estágio. Ah e depois quando me casei e estava pensando se teria bem casado ou não, tive o estalo de que seria um carinho para meus convidados se tivesse o pão de mel como lembrancinha – já pode imaginar o sucesso que foi né!

Bem, nesse momento da minha carreira como engenheira de alimentos decidi que precisa de um hobby, fazer algo que eu gostasse, um lazer. Me questionando o que eu faria, do que eu gostava, me lembrei da minha infância e de como cozinhar sempre foi algo prazeroso pra mim. Eis que ouvindo rádio enquanto dirigia para o trabalho escuto a propaganda de que uma das faculdades que existem em Marília estava com vestibular para o curso de Gastronomia, no mesmo dia passei na faculdade que por coincidência era na mesma avenida do meu trabalho, me informei e iniciei o curso em 2017. 

No primeiro ano da faculdade de Gastronomia, eu estudava e continuava trabalhando como engenheira de alimentos. Mas, já percebia que cozinhar não era só um lazer, eu gostava de verdade daquilo e já sabia também que seguiria estudando não a gastronomia clássica, mas sim uma gastronomia saudável e mais inclusiva. Por isso, assim que finalizei a faculdade de Gastronomia iniciei a pós graduação em Gastronomia Funcional pela Anhembi/Morumbi – SP.

Amo ensinar, por isso, uma das minhas áreas de atuação é como professora. Já ministrei aulas nas disciplinas de História da Gastronomia, Higiene e Legislação, Cozinha Natural, Vegetariana e Vegana e Gastronomia Hospitalar. E ministro cursos com foco na alimentação saudável desde 2018.

Outra forma de levar meu conhecimento até você é através das minhas redes sociais onde compartilho informações e muitas receitas, além dos meus queridinhos: minhas apostilas on-line e meus livros físicos.

Outro serviço que ofereço é o personal chef um serviço personalizado, com foco na alimentação saudável, descomplicada, prática e saborosa. Desenvolvi esse serviço para atender a demanda de pessoas que buscam se alimentar melhor, mas estão sem tempo para se dedicar ao preparo das suas refeições.

Sempre me chamou atenção quando as pessoas que vem até mim, através dos cursos ou das redes sociais, usam uma afirmação equivocada que comida saudável não tem gosto, é sem graça. Isso me instiga a buscar cada vez mais elaborar receitas com ingredientes simples, naturais e saborosas.

Eu acredito que um dos pilares do nosso bem estar começa e se mantém pelos alimentos que consumimos no nosso dia a dia. Por isso, as receitas elaboradas por mim levam esse conceito e são reconhecidas pelo sabor aliado à saudabilidade. 

Meus produtos (livros, apostilas, receitas, aulas, vídeos) através das minhas receitas tem o objetivo de levar a transformação dos melhores ingredientes em refeições ricas em sabor e bem estar.

Muito obrigada pelo interesse em conhecer um pouco da minha história!
Com carinho,
Carol

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